09/01/10

Meia Noite

Nunca soube lidar com a fraqueza, com a falta de força de vontade, com sentimentos que me ultrapassam.
Tomo decisões racionais na minha cabeça, decisões que o meu coração não consegue cumprir.

Irrito-me, fico triste e volto ao mesmo. Ao mesmo padrão. Padrão, essa palavra terrível, que muitas vezes me atormenta. É tão viciante, é tão familiar.

Mas eu pensei que desta vez seria diferente.
Uma vez disseram-me que só nos desiludimos na medida em que nos iludimos. Por isso, talvez possa dizer, que estou desiludida...Muito até. E certamente, porque, me iludi bastante. Só pode.

Quando bate a noite e nos confrontamos connosco, tudo perde perspectiva e tudo parece um sonho. As decisões racionais, as promessas, tudo parece em vão e não ter força suficiente para travar a vontade de ver, sentir e tocar.

É uma dualidade cruel. Puramente cruel. Que nos faz pensar e pesar na balança.

Amanhã sei que vou acordar e ultrapassar isto. A luz da manhã, a energia clara e transparente muda as coisas.

Apenas desejava ser mais persistente, mais constante e fazer o melhor para mim, mesmo quando isso implica fazer o que não quero.

Desabafos à meia noite são muito maus. Eu sei. Como sei tantas outras coisas, que preferia não saber...

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