Não posso deixar de sentir e pensar, que é sempre de louvar, quem se atreve a escrever cartas de amor nestes dias...E com todos os inconvenientes que isso pode trazer.
Primeiro, é preciso ultrapassar a vergonha. A vergonha de nos expormos. Depois, é preciso ultrapassar o medo. O medo de sermos rejeitados e julgados pelo outro. E por fim, é preciso ter coragem para ouvir a resposta. A tão aguardada resposta.
Escrever cartas de amor, "se há amor", é uma arte, uma vontade, um impulso, uma coragem, um instinto. É voltar a ser criança. É ser transparente, é ser verdadeiro. É ser completo.
É um estado de graça, que só se percebe e se dá o valor, depois de o viver.
Eu já escrevi cartas de amor. Confesso, guardava sempre uma cópia para mim. Porque, é uma memória que não quero apagar. É algo a que quero incontrolavelmente apegar-me.
Não me perguntem porquê. Não me julguem. Não me desencoragem. Não me travem.
Deixem-me ser. Assim. Inconsciente. Descontrolada. Impulsiva. Desmedida.
É a ti minha amiga R.R., que dedico este post. Tu, que escreves cartas de amor, com amor.
Um Bem Haja A Ti E A Todos Como Tu...*
Eu também já escrevi histórias de amor. é verdade. Mais valia não ter feito.
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