10/04/10

Desculpa

Disse-te que aqui não posso escrever tudo, mas mesmo tudo o que vai cá dentro.
A minha amiga R. restringiu o acesso ao blog dela e talvez eu devesse fazer o mesmo.

Hoje é daqueles dias em que não me apetecia ser um livro aberto. Em que não me apetecia que toda a gente soubesse o que sinto.

E escreveria para mim. E para ti.

Com o passar dos dias percebo a minha confusão mental e emocional. Percebo que o emaranhado é tal, que me congela. Sempre soube exteriorizar emoções, sentimentos, pensamentos. Sempre foi a "minha praia". E agora, sinto-me pior do que uma criança que se apaixona pela primeira vez. Falta-me o vocabulário, falta-me a coragem, falta-me o "sopro da vida".

Considero que as minhas atitudes e falas não têm sido as melhores para contigo. Não gosto de me arrepender nem de pedir desculpa, mas não sei o que se passa comigo.

Sei que vamos ser amigas. Sei que a nossa amizade pode dar frutos. E é isso que tenho que tentar preservar.
E tenho que pedir-te desculpa. Porque me sinto culpada. Porque não sei me controlar. Porque faço tudo por impulso. E tu não mereces. Porque és uma pessoa pela qual tenho muito, mas mesmo muito carinho.

A única coisa que te posso prometer é tentar.

Uma última coisa. Apesar de ser estranho, acredita que estou muito feliz por ti. Porque quero que sejas feliz. Onde e com quem for.

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