18/08/10

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O que escrever sobre ti?

Confesso que é um dos desafios mais dificeis com que já me deparei.
A minha escrita é emocional, emotiva e impulsiva. Coisas que sei que tens,
mas que não encontro em ti e em nós.

Aproveito desde já para fazer a observação de que isto não é de todo um crítica,
mas uma observação.
Se há alguma coisa que estou a aprender contigo, é o facto de que realmente, há coisas na vida
que são sobrevalorizadas e às quais se atribui um significado exagerado.

Sim, eu acredito que as pessoas têm sempre um papel na vida umas das outras.
Acredito em intuição, em pressentimentos, em energias negativas e positivas.
Acredito que quando estás apaixonada tudo muda.

Mas, se por um lado isso está entranhado e enraízado em mim e eu gosto de sentir assim, por outro, estava a precisar de uma pessoa como tu. Mais racional e mais objectiva. Alguém que não me faça questionar as coisas e que seja simples.

Gosto da ideia de não me sentir presa, de não haver pressão e de sentir-me livre.

Sinto também que, apesar de dizeres que nunca estiveste apaixonada, mais cedo ou mais tarde vais despertar para isso. É da natureza humana. E espero que quando esse dia chegar, que também tenhas aprendido alguma coisa comigo.

Eu sei que palavras não são a tua "cena", mas são a minha. Escrever é a minha forma de expressão e ainda que não precises que escrevam para ti, eu quis faze-lo.

As peculiaridades das pessoas são o que as distiguem umas das outras.
Nós somos declaradamente diferentes, mas confesso que o ponto de equilíbrio foi mais
fácil do que estava à espera. E isso é bom...

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