Gosto de escrever. Por escrever. Mas não gosto que os outros percam o seu tempo a ler-me.
Por isso tento escrever sempre algo que entusiasme, que desperte curiosidade e na maioria das vezes não sei se consigo.
A minha vida amorosa é sempre tema de discussão e falatório entre as minhas meninas e eu.
Eu gosto de discuti-la com elas. Muitas vezes dão-me outras perspectivas, acalmam-me ou simplesmente ouvem e isso não tem preço.
Adoro o ombro, a perna, o braço e a mão que me dão todos os dias, quando eu aflita, lhes peço ajuda.
Sou algo exagerada e dramática e muito, mas mesmo muito descritiva. Eu conto-lhes todos os pormenores e mais alguns. Eu sei que às vezes elas não ouvem tudo, mas na maioria das vezes elas prestam atenção mesmo aos detalhes. E é isso que faz a diferença.
Gostava de ser mais sóbria, mais discreta e menos impulsiva, é um facto. Quantas vezes essas características já não jogaram a meu favor. Mas a realidade é que eu sou assim. E não sei ser de outra forma. Outra forma parece-me sempre forçado.
Mas, como tudo na vida (ou talvez não) evoluo e cresço inevitavelmente. E penso que estou mais ponderada. Gosto de pensar que sim.
Agora anda uma pessoa a dar-me a volta a cabeça. Daquelas voltas que me deixam estonteada.
Não sei porquê. Não sei mesmo. Não sei o que vai ou não acontecer e isso tem um duplo efeito em mim.
Ansiedade, por descobrir a razão deste encontro e vontade de que as coisas aconteçam rápido.
Sim, confesso que não consigo pensar noutra coisa, apesar de que tenho aulas e coisas para preparar e nas quais tenho que estar a 100%. Estas coisas nunca acontecem nos momentos escolhidos.
E tu estás a acontecer agora. E é bom que aconteças depressa...
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