De todas as opções possíveis, a que escolheste foi excluir-me.
Sempre com a resposta politicamente correcta na ponta da língua, mas desta vez sem conteúdo e sem argumento aceitável.
O que me entristece por vezes, é o não ficar triste. Por tão triste ter sido a tua escolha.

Quando há momentos em que realmente vemos uma pessoa, os momentos seguintes perdem toda a força e relevo. Porque viste e sabes. Que apesar de todos os dias acordarmos uma pessoa diferente, parte de ti é igual desde que nasceu. E conheceste aquela parte que é igual, por isso custa-te a acreditar que a parte diferente seja assim tão estranha...

Sim, há momentos em que penso em ti, em que me lembro que existes. Em que recapitulo na minha cabeça partes da tua rotina em que tantas vezes me quiseste encaixar. E uso a técnica da balança. Momentos bons de um lado e maus do outro. No teu caso, os bons ganham em quantidade, há que admitir. Mas os maus ganham em qualidade. E isso torna tudo instável.

Não fazes ideia de que este post é sobre ti. A outra pensa que é sobre ela, mas não é. Sobre ela não há absolutamente nada a dizer, muito menos a escrever.
Este é para ti. Para que saibas que o que te disse da última vez que falamos é mesmo verdade. Sinto carinho por ti e tenho pena que sintas o que sentes, que digas o que disseste e que tenhas feito o que fizeste.

Como sempre dizes, não há culpa, há responsabilidade. Eu assumi a minha e carreguei as consequências. E tu? O que mudou em ti?

Espero-te bem. Mas sei que não estás. E não te esqueças. Assinaste um contrato. Ainda está a tempo de ser cumprido, apesar de saber que para ti, admitires seja o que for é o teu pior pesadelo.

Ah... E para que não restem dúvidas. Este é um post de amor. De um amor amigo. Porque eu amo os meus amigos e sei que tu também.

Parabéns atrasados.