Eu sei que não escrevo bem. Que não dava para escrever um livro ou assim.
Mas sai-me e faz-me bem.
O que decido publicar tem apenas uma razão. Simplesmente às vezes só escrever não chega.
Quando chega, guardo para mim.
Escrever é na maioria das vezes uma constatação de factos. É como qualquer outra arte. Transforma a nossa essência num acto. Ao fazê-lo, ao exterioriza-la, pode mudar a perspectiva sobre ela e desta forma, resolver problemas e criar soluções.
Todos os dias imagino como seria a vida se eu fosse uma pessoa simples. E parte de mim até deseja isso.
Apenas ir sendo... Mas depois isso torna-se tão aborrecido que é inevitável criarmos a nossa própria longa metragem. Para termos algo sobre que pensar, sobre que sentir.
É um ciclo sem fim e tem um objectivo que eu ainda não percebi. E sinceramente, não estou à espera do dia em que vou perceber.
Sem comentários:
Enviar um comentário