Ontem sonhei com o Z. Sonhei que estava completamente diferente. Que à entrada estavam 3 mesas compridas de madeira e uma zona com sofás onde as pessoas podiam sentar-se e esperar pela sua mesa.
Do outro lado era a loja. Parecida com o que está agora creio eu. Estava lá grande parte da minha família, mas principalmente pessoas que não vejo há anos. Não sei porquê que eu estava lá, mas todos me cumprimentavam como se fosse uma celebração. Não sei se fazia anos ou assim. Ao meu lado, estava o meu pai.
Foi estranho, para não dizer muito estranho. Foi daqueles sonhos vividos. A cores e com som.
No dia a seguir a ter chegado vi a D. à saída da praia e no dia a seguir a esse, vi-te a ti a passar do outro lado da estrada.
Lamento mas só quero distância e não quero saber de nada que tenha a ver contigo. Simplesmente não quero. Mas estas coisas continuam a acontecer e chateiam-me. Não estou preparada para o perdão e não tenho a mais pequena vontade de fazer as pazes e afins.
Depois da raiva, da indignação, da tristeza e da frustração, já não sinto nada. Não consigo sentir nada.
E considero isso uma vitória.
Nunca fiquei zangada com ninguém na minha vida. Pelo menos não de uma forma tão permanente. Penso que é isso que me faz ter estes sonhos e etc.
Estou bem agora. Tenho o coração em paz e estou feliz. Escrevo sobre isto na esperança destas coisas deixarem de acontecer. Normalmente escrever tem esse efeito.
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