29/07/13

Ok, custa-me pensar que já foste.

Apesar de nunca termos sido, de certa forma éramos alguma coisa.
E sim, custa-me saber que foi de ânimo leve. Como quem afinal vai a outro restaurante ou escolhe outro filme no cinema.

E até sei que tu sabes que eu sei que és sensível. Muito. E que no que toca a sentimentos és honesta.
Por isso acredito (apesar de que não tenho de acreditar ou deixar de acreditar) que estás bem e feliz.
Que está tudo. Não é?

Preciso e gosto destes momentos de interpretar a vida e o que vejo à minha volta. Não são julgamentos. Faz parte do meu esquema de ordenar ideias.

O tempo e a vivência ensinaram-me a não ter tanto medo de perder aquela esperança. A não depositar tudo em apenas uma coisa ou numa pessoa. E por isso não estou à deriva. É sempre triste e só quero que passe rápido. Mói mais um pouco mas não mata.

É assim que sinto e vejo o amor agora. O passado juntou-se todo à esquina e não me permite mais a intensidade de outros tempos.
E de certa forma, talvez seja o melhor para mim.

Sem comentários:

Enviar um comentário