26/12/13

Os amores da minha vida.

Um dia pensei em escrever sobre isto mas nunca soube como articular este pensamento.
Já é suficientemente difícil escrever sobre o amor em si, quanto mais sobre o que o rodeia.

Parte de mim sempre se sentiu algo como que culpada por deixar de amar alguém. Ou seja, dizer em voz alta ou assumir que já não se ama uma certa pessoa. Parecia-me falso tudo o que tinha sido vivido até então. A ideia era desconfortável e acima de tudo, sabia que isso não era bem verdade.
Cheguei à conclusão de que nunca deixo realmente de amar alguém que já amei.
Antes dizia de boca cheia que eram os amores da minha vida. No sentido em que nunca mais amaria ninguém. Mas percebi que não era esse o significado. São sim os amores da minha vida. Não interessa se são muitos ou poucos. Se é um ou mil, mas sim o que representam e o que me fazem sentir.

Amo todos os amores da minha vida. Para sempre. Incondicionalmente. Alguma coisa ligou-me a eles. E isso é eterno.

1 comentário: