16/07/14

"Eu tenho o telefone no silêncio, mas se quiseres podes mandar mensagem quando te apetecer. Às vezes levanto-me a meio da noite e posso ler. Ou de manhã."

Foi algo assim. A memória de Dory não me deixa repetir as palavras exactas. Mas lembro-me da sensação de ouvi-las e pensar que pensavas em mim. Que querias que pensasse em ti. E era bom. Fazia-me sentir bem.

Sei que na maior parte do tempo não levas as coisas a sério. O que não quer dizer que estejas a brincar comigo, claro. Mas tentas sempre tornar as coisas mais simples, mais práticas, mais racionais. E eu acompanho-te. Porque não tenho outra opção.

Tenho apenas este espaço em que posso dizer tudo. Que tenho saudades tuas. Do teu beijo, da tua voz antes de dormir, de estar em contacto contigo. E não esta coisa fria que fazemos agora.

Não queria "perder-te". Queria que continuasses na minha vida. E por isso passo por cima do que muitas vezes quero dizer ou fazer. E faço-o com a certeza de que é para um bem maior. Talvez uma futura boa amizade. E isso nunca é demais.


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