Quem me conhece sabe que o meu filme preferido é O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Por mais anos e filmes que passem, algo naquele filme mexe comigo até ao tutano.
E não é só a banda sonora mágica, as cores garridas e o cenário romântico de Paris. Para mim, é a própria Amélie. Com a sua ingenuidade e pureza. Ela pensa poder fazer o bem na vida dos outros. Pensa poder agir sobre isso. E a sua preocupação é genuína. Ela tirou o seu tempo para descobrir onde estava um desconhecido, para unir um casal e para descobrir o amor da vida dela. Sem pensar duas vezes, ela foi. Pois a sua transparência não a permitiu ser de outra forma. Ela não podia ficar indiferente.
E é isto que mexe comigo. Eu não sou a Amélie, mas custa-me ficar indiferente, fingir que não sei, dizer que não tenho nada a ver com isso.
É claro que não posso interferir na vida das pessoas. Isso seria tirar-lhes a liberdade. Mas tira-me o sono saber que certas coisas não estão bem e eu estou aqui sem fazer nada.
E por isso, às vezes não percebo. Não percebo porque não se pode fazer,dizer ou querer.
Não consigo descansar nem ficar quieta. Lamento.
Gostei muito :) A Amelie Poulain tambem me é particularmente familiar. Um beijo
ResponderEliminarSim já tinha reparado. Eheh.É impossível ficar indiferente à mensagem que passa. Beijinhos***
ResponderEliminar