As coisas pequenas, sao as maiores...Era qualquer coisa assim.Era mais ou menos esta a mensagem.
Estou do outro lado do mundo? Ou a minha casa esta do outro lado do mundo?
Por vezes tenho momentos de lucidez, mas na maioria do tempo, parece que estou a dormir acordada.
Como no filme que estou a ver agora.
Por vezes 'e dificil distinguir o que 'e e o que nao 'e real.
A linha 'e t'enue entre o que vemos, o que pensamos e o que imaginamos.
E entre isso e o que 'e a realidade pode existir nada ou um abismo.
Podem existir universos paralelos.
Mas chegamos a um consenso de que todos vemos,ouvimos,cheiramos e sentimos mais ou menos a mesma coisa. Com algumas diferencas de tonalidades, fragrancias e texturas.
A realidade 'e um consenso.
Existe para o caos nao se revelar.
Porque, por detras de tudo isto, esta o verdadeiro caos.
A incerteza, a indefinicao, a atemporalidade.
As vezes a sucessao dos meus pensamentos parecem um video em que eu tenho o controlo remoto.
Podem estar em play, podem andar para tr'as ou para a frente, devagar ou mais depressa.
Eu controlo.
Sempre adorei a frase, "as pessoas tem a ilusao do controlo". E sempre acreditei nela. E dou por mim a escrever coisas destas. Que controlo os meus pensamentos.
Quando no fundo, sinto que nao controlamos absolutamente nada. Repito... Absolutamente nada.
Esta 'e das poucas questoes existenciais que realmente consegue perturbar-me.
Porque nao consigo adivinhar uma resposta. Nem hoje nem nunca.
A sensacao de se perder o controlo 'e assustadora. Mas se nao o temos, supostamente nao perdemos nada.
Mas se o perdermos (supondo que o temos), somos catalogados e embalados como loucos ou inadaptados.
Mas como podemos perder uma coisa que nao temos?
Nao sera tudo uma questao, outra vez, de medo?
O medo fez-nos criar todos estes conceitos. Para haver ordem e estabilidade.
Mas o ser humano 'e por natureza imprevisivel e est'a em constante mutacao.
Entao, para que todo este trabalho?
Para que?
Mais uma vez. A mudanca 'e a coisa mais certa que temos na vida.
A minha menina é muito pensadoira, muito, muito! :)
ResponderEliminarPerspectivas interessantes que podem ser desenvolvidas numa tertúlia algures num sítio de sabor agradável. Uma varanda, uma esplanada, à beira rio, sentadas no passeio ou até mesmo encostadas a um carro qualquer no meio da rua....
Sim, qualquer sitio seria bom. As pessoas fazem os lugares...E a conversa flui quando ha empatia e cumplicidade. Coisas que nao nos faltam...Miss you...*
ResponderEliminarO 'medo' desaparece quando se confia... De olhos fechados ou vendados, abertos ou a ver.
ResponderEliminarE confiar não é uma questão de crença, ou de fé. É uma certeza, mas não uma daquelas que nos foi ensinada. Palpita... Vem de dentro, como se de uma Sininho (do Peter Pan) se tratasse... Aquela parte de nós que não foi tocada, e que de vez em quando emerge nessa 'certeza'.
Alguém um dia disse que entre a consciência e a loucura há apenas um espaço muito estreito, uma linha ou o fio da navalha... Há que confiar, e continuar a caminhar.
Estava a ler o ínicio do texto e pensei... Quando se 'escolhe' um caminho, o nosso caminho, nem sempre se faz coisas 'socialmente ou emocionalmente' aceites e bem vistas. Mas, estando nós 'on the way' mais tarde ou mais cedo por emanação daquela que é a nossa verdade, as pessoas compreendem e aceitam... a outro nível de realidade. Ou então não, mas se 'formos chegando ao destino' ( não é o chegar é o apreciar o caminho), pouco importa.
Se estavas triste, estavas triste.
Espero que agora estejas um pouquinho mais feliz... d'alma.
Um sorriso
Mª