
Não sou de acreditar piamente seja no que for, mas fico cada vez mais convencida de que tudo isso é algo muito contagioso.
Quando estamos bem, as pessoas à nossa volta ficam bem e vice versa.
A intensidade com que o estado de espírito dos outros nos afecta está realmente fora da esfera da lógica e racionalidade.
Invejo secretamente as pessoas que são imunes a tal coisa.
Eu não sou, nunca fui e talvez nunca serei. Sou o perfeito exemplo de ser humano inadaptado. Não sei estar com nem sem as pessoas. Não gosto de sentimentalismos e no entanto, os meus dias são pautados por situações recorrentes e repetitivas, onde tenho de lidar com emoções e sentimentos.
Irrita-me por uma simples razão. Cresci a acreditar que essa era a parte boa da vida, aquilo que te dá vontade de sair da cama de manhã e que te faz sonhar. Mas não. A vida demonstra-me todos os dias que essa é a parte complicada, difícil e muitas vezes insuportável.
Torna-se impossível manter o optimismo quando a conjuntura não muda.
Nem és inadaptada, nem inapta para o que quer que seja. És tu o teu limite... o que sei, o teu termina onde outro começa, ou então tu expeles esse limite em direcção ao céu. Não o deixes é passear nas nuvens :)
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