Para a minha Rita.

Também queria voltar a escrever e agora tenho a desculpa perfeita.
R., estive a ler o teu blog agora. Não sabia até ontem que tinhas continuado a escrever.
Adoro ler-te.

Estas duas últimas semanas tenho tido umas saudades tuas quase animalescas. Daquelas mesmo das entranhas. Que parece que me falta um bocado. E eu sei que não comunico muito. Que talvez devesse escrever-te mais ou não sei. Sinto que por vezes falho nisso. Mas confesso que não é por esquecimento como tenho a certeza que sabes. Mas sim porque me deixa triste. No meio da alegria de saber-te a viver "o que escolhes-te", sinto inevitavelmente tristeza por não estar perto de ti.

Por aqui a vida está a começar a compor-se. Pelo menos as coisas acontecem, a apatia do Inverno está a desaparecer e já se sente a energia da Primavera no ar, apesar no frio.

Sei que aquele "desconforto" no "aquecedor superior" que sentíamos as duas com igual intensidade, ainda permanece. Sinto-o à distância e sei que tu também. Mas mal ou bem, tropeçando ou não, estamos a tentar e isso faz de nós umas belas de umas mulheres valentes!

Sinto-me mais calma e mais tranquila na maioria dos momentos. Há sempre coisas impossíveis de controlar , como por exemplo os sonhos ou a vida que muitas vezes nos acontece e nos alerta a memória. Mas devagarinho, vai doendo cada vez menos.

Se vires o meu blog, vais ver que postei o trailer do filme Hugo. Fez-me voltar a acreditar em histórias mágicas. E nesse espírito, dava tudo para teletransportar-me por uma noite até ti e contar-te cara a cara tudo o que se tem passado e vice-versa. Mas não é possível. Eu sei.

Deixo-te aqui uma música da diva que perdemos há uns dias. Porque sei que gostas destes momentos épicos. E a música fala do maior amor que podemos sentir. Por nós próprios. Que sei que é o que estamos a tentar. Sem nunca esquecer que somos humanas claro...;)

Adoro-te minha baby* O nosso amor é incondicional*