Escrever não tem surgido.
Estou a ser confrontada com aquela realidade que passei a vida a fugir.
A de que esteja onde estiver, esteja com quem estiver, faça o que fizer, para mudar, tenho de começar pelo interior.
E eu quero mudar. Preciso mudar. Quero ser mais saudável. Quero sentir-me tranquila. Quero criar espaço para as emoções. E quero aprender a gozá-las.
Não quero sentir a vida a passar-me ao lado.
Mudar de casa, de emprego ou até mesmo de profissão por si só não muda tudo.
Eu, eu tenho de mudar.
A palavra sempre foi a minha melhor forma de expressão mas também por vezes a única forma das minhas intenções de manifestarem.
E é isso que tem de mudar.
A frase do início deste ano turbulento era "pés no chão e mãos na massa".
E tem de ser relembrada sempre. Todos os dias.
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