Amor

O amor, sempre o amor.

Não há um dia na minha vida, que não fale, que não pense no amor. Este assunto assombra-me e faz-me interrogar todos os dias.

Quem será o meu próximo amor? Que marcas deixaram os seus antecessores? Que mudanças irão ocorrer na nova relação? Que tipo de pessoa eu gostaria de encontrar? Que tipo de pessoa eu gostaria que me encontrasse? Que tipo de relação irei ter? Que coisas irei escrever sobre isso?

Estas são apenas algumas das perguntas que faço a mim própria. Sei que é impossível ter respostas para elas e, na realidade, não as quero.

Aquilo que se diz de que estas coisas não podem ser planeadas é tão, mas tão verdade que por vezes assusta. Por isso, falamos, dissertamos, escrevemos e pensamos sobre isso, na ilusão de possuirmos algum tipo de controlo. Como se isso fosse parte da solução para este suposto problema.

"Não há nada no mundo que substitua um ser humano"

Neste momento eu não tenho "outro ser humano". Talvez por isso a incerteza do futuro me assalte como se não existisse amanhã e me tire o sono como se não houvesse solução.

Por isso, decidi...e com isto quero dizer...vou tentar, pensar cada vez menos nisso.
Não digo que vou deixar de pensar porque, isso simplesmente não existe.
Mas tenho um objectivo. E na vida é sempre importante ter objectivos. E o meu é que isso não tome conta do meu dia a dia e que não me faça perder a perspectiva.

Eu sei que o que é agora é porque tem que ser...